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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Entrevista de Zac para a Wonderland Magazine



A transição do adolescente para o ator sério tem sido a armadilha de muitos. Com papéis sérios pela frente e a criação de sua própria produtora, Zac Efron está tentando provar que ele tem o que é necessário para ser levado a sério.
Entrando no Sunset Tower de LA para encontrar Zac Efron, o encontrei tirando um cochilo ao lado da piscina com uma toalha cobrindo seu rosto. “Olá cara” ele disse despertando quando cheguei perto. “Sinto muito, eu estava completamente desmaiado ali”. Sem problemas, eu falei. Tecnicamente você ainda tem mais 10 minutos até nossa entrevista, então eu o interrompi. Ele riu… “ eu não sei o que me acordou, acho que eu só senti sua presença”
Nós fomos para dentro, para um sofá em um lugar silencioso. Sobre as primeiras impressões. Os olhos azuis claros de Efron movem-se com uma intensidade momentânea, seus cabelos esculpidos são um trabalho de arte, sua pele luminosa é bronzeada e limpa. Ele insiste que sua roupa (camiseta escura, jeans que ficam um pouco abaixo de seus quadris, sobre a cueca branca e sapatos-botas marrons claro), é a evidencia que ele fez um esforço hoje: “do contrário eu estaria de bermudas e chinelos.” O pacote inteiro grita uma robusta auto-confiança e um vigor jovem, mesmo quando ele levanta sua camiseta para me mostrar a pequena cicatriz deixada pela cirurgia de apêndice de emergência em 2008.

Claramente um homem muito atraente, Zac Efron é impecavelmente educado e charmoso. Ele encanta o pessoal do Sunset Towers, perguntando para nossa garçonete seu nome quando ela estava acabando de atendê-los, para poder lhe dizer pessoalmente, “Josephine, muito obrigado”. Ele é cortês comigo quando eu relembro do assunto High School Musical… “Esta é uma parte de Charlie St Cloud ou High School Musical?” ele muda sua postura de repousado tranquilamente para instintivamente irritada e defensiva, é o único momento em que Efron expressa algum tipo de desconforto – E instantaneamente se sente culpado por isso. “Sinto muito, me desculpe, sinto muito. Está tudo bem – Apenas preferia não falar muito sobre isso.” O que se torna claro durante a entrevista é que por mais decidido que Efron possa estar em evitar a associações com Troy [seu personagem em HSM], os dois são parecidíssimos, ligados por sua extraordinária boa aparecia.
Agora com 22, Efron está tentando mudar sua carreira das escolhas menos desafiadoras como a trilogia de High School Musical, e quem pode culpá-lo? A transição de sensação adolescente para ator adulto é repleta de tensão e desafios com grande risco de exposição e fracasso iminente, e a maioria acaba falhando ao longo do caminho. Efron sabe disso e os passos pós-HSM que ele está dando têm sido muito originais e de alta qualidade, mas também pequenos e cuidadosos: inocente e interiorano em Me and Orson Welles de Richard Linklater, adulto melancolico no corpo de um estudante de colegial na comédia de troca de idades 17 Again e agora como o sentimental e espiritual em Charlie St Cloud, no qual Efron usa suas habilidades como outro esportista, mesmo se torturando por causa da morte de seu irmão mais novo. Com tudo isso ele está perto do que ele se refere como “minha habilidade particular” enquanto também prova que ele tanto tem talento para atuação quanto seu encantador carisma.
• CSC parece ser uma história sentimental sobre morte e família. Qual foi o processo para você conseguir esse papel?
Essa é a mais clássica, eu fui até mesmo apresentado ao projeto em termos de ler um roteiro, conectando-se com o material e finalmente se envolvendo definitivamente com isso. Eu me encontrei com Marc Platt [produtor] na Universal, falei sobre o quanto apaixonado pelo material eu estava e eu realmente pude acompanhar o desenvolvimento do projeto a partir de então Ter um irmão mais novo crescendo, torna a história desses dois irmãos muito poderosa para mim. Meu irmão está com 18 agora, mas durante o crescimento tivemos um relacionamento bem complicado. Eu quero dizer, é ótimo ter um irmão, mas nós éramos bastante competitivos. E agora que eu estou vivendo em LA , fazendo o que eu chamo de “o caminho para chegar ao meu objetivo” , eu não tenho conseguido o ver muito. Nós fomos separados de certa forma…
• Isso está mudando agora?
Sim, desde que Dylan fez 17, ele se tornou uma pessoal real para mim. Ele é um garoto legal. Ele é divertido e inteligente, e está cuidando de si mesmo. Tenho muito orgulho dele. Então nós temos conseguido nos reconectar e agora nós saímos juntos, nós temos muito mais em comum do que eu jamais pensei que teríamos. Eu acabei de levar ele para o Hawaii e nós tivemos os melhores momentos. Nós fomos fazer trilha, nos perdemos na selva, pulamos de alguns penhascos..
• Ele está interessado em seguir você na profissão?
Ele está mantendo suas opções em aberto, mas não acho que ele queira seguir a carreira de ator. Ele é muito talentoso em várias outras áreas para perder o tempo dele com isso [risos]
• Charlie St Cloud é o papel mais dramático que você já fez?
È mais dramático que a maioria dos projetos que fiz no passado, mas ainda segue as mesmas crenças e tem o mesmo modo de mais ou menos sentir isso. È sobre viver sua vida plenamente e ser capaz de seguir em frente. Eu amo a idéia de que quando as pessoas amada morrem, eles continuarão com você, eles ainda estão o guiando. Isso é o que eu realmente acredito. Eu sinto isso. E a história é justamente sobre isso: o amor transcende todas e família transcende todos, até mesmo a morte. É bem espiritual.
• Então, você deixou da regravação de Footloose para fazer Charlie St Cloud?
Não, eu não desisti Footoloose porque a grama do outro lado era mais verde. Você deve seguir seu coração nessas situações e uma das coisas mais difíceis que eu já tive que fazer foi desistir daquilo.
• Porque você disse sim e então mudou de idéia…?
Sim, nós estávamos trabalhando naquilo, estávamos programados para ir e então alguma coisa sobre isso… Depois de assistir ao desempenho do Kevin Bacon tantas vezes e toda vez encontrar algo novo e incrível sobre aquilo, você precisa perguntar a si mesmo, “porque está fazendo o filme?”. Obviamente ele sabia mas eu não conseguia encontrar um motivo para mim mesmo. E não foi porque havia algo melhor naquele momento ou porque eu tinha CSC. Honestamente eu estava de volta ao ponto de partida. O que também era excitante… era a primeira vez que eu tinha feito algo como aquilo – você sabe, “eu não preciso disso”. Foi um sentimento legal.
• Foi parte disso querer redefinir sua carreira?
Eu não estou tão preocupado sobre percepção, neste momento. É mais sobre onde eu sinto como posso ganhar vida. Por mais divertido que Footloose seria, tinha alguma coisa dentro de mim que queria esticar um pouco mais. Tem elementos de Footloose que eu já tinha feito – isso não seria um pouco redundante?
• Você sente que há muito foco nos movimentos que você está fazendo na sua carreira agora?
Bem, é que todo mundo quer saber qual é a resposta mas o problema é, eu não sei. Ninguém sabe. Tudo que você pode realmente fazer é seguir seu coração. Eu quero fazer coisas que tragam alguma coisa, que sejam diferentes, que sejam legais – para uma audiência que hoje é tão inteligente. Eu conheço essa audiência, eu tenho crescido com ela. Eu sou um produto desta geração e eu sei quão espertos eles são, eu sei o material que nós almejamos nos filmes de hoje – nós não estamos vendo muito disso. É uma pena. Nós precisamos não ter medo de nos arriscar em filmes, ter conceitos legais que podem não ser comerciais mas arrumar um jeito de fazê-los serem.
• Este é o próximo passo então – lidar com sua carreira com mãos de ferro?
Sim, absolutamente, eu acabei de começar minha própria produtora [chamada Ninjas Runnin'Wild] e algo que eu estou trabalhando agora é em achar bons diretores jovens. Tem tantos talentos jovens lá fora e esses caras não tem medo de tentar coisas novas. A coisa toda de produzir é bem nova pra mim, mas eu a achei fascinante. Você sabe, encontrar coisas para desenvolver e não só esperar por scripts virem até você, porque eles nao podem.
• Então vamos rebobinar um pouco… Aparentemente, a primeira vez que seus pais notaram que você tinha talento foi quando você estava cantando no carro quando você tinha 11. Você tinha noção de estar interessado em cantar ou se apresentar, nessa idade?
Eu não estou muito certo, mas música está no meu sangue. Eu tenho sempre me sentido musical. Quando eu me mudei pela primeira vez, eu não estava confortável naquele espaço. Já era estranho ter seu próprio lugar, mas ele tornou-se um vazio por mais ou menos um ano. Finalmente eu descobri que eu não tinha um sistema decente de som. Assim que eu preenchi o espaço com música, ele se tornou um lar, e agora eu vim descobrir que eu tenho que ter uma trilha sonora na minha vida constantemente. Música é o jeito que eu divido minha vida em capítulos: se eu escuto uma música, ela me leva a momentos específicos e às poucas semanas da minha vida quando ela estava repetindo no meu Ipod.
• Qual é a trilha sonora da sua vida agora?
Eu acabei de voltar do Hawaii então nós escutávamos muito reggae lá fora. Rebelution [uma banda de Reggae, com base Californiana] é muito popular por aqui e eu tenho escutado muito de ‘Kid Cudi, Kanye West, Lil Wayne, the YeahYou’s, MGMT… qualquer coisa e tudo, constantemente. É engraçado, minha maior despesa em casa, não são com meus utencílios, é na verdade, com minha conta no iTunes.
• De cantar com o rádio do carro, para estrelar musicais do teatro, foi um grande salto, não foi?
Todo mundo tenta se encontrar nessa idade (no sentido de personalidade), é um período muito confuso da vida – você não sabe o que esta acontecendo, de repente as garotas são legais, você tentar imaginar quem você quer ser, com quem você se identifica mais, quem são seus amigos, qual a sua ”praia”. E eu estava ao redor dessas pessoas criativas, e no ambiente que eu estava, eu me encaixei na comunidade do teatro. Eu estava trabalhando com pessoas muito mais velhas que eu, e todos eles eram profissionais, você sabe, muito focados. Eles podiam dançar, cantar, atuar, tocar algum instrumento, breakdance, alguns eram bailarinos clássicos. Eu estava como: ”eu quero ser como eles, eu quero poder fazer de tudo.”
• Você também tinha noção do carisma que você tinha e que as pessoas respondiam quando você era uma criança fofa?
Isso é estranho – quando eu era criança, eu era o menor na escola. Toda a confiança que eu tinha deve ter vindo da mulher que disse “você tem olhos muito bonitos” e era balanceado quando as outras crianças me puxavam para trás. Eu realmente não cresci até estar no high school (ensino médio), foi quando eu consegui crescer alguns centímetros mesmo usando sapatos (risos). Se tinha uma coisa que eu estava consciente, era que eu tinha uma ótima fundação familiar. É uma das coisas da qual eu sou muito agradecido. Meu pai e a minha mãe são muito inteligentes eles me mantiveram focado. Eles sempre foram muito sinceros comigo, então eu sabia que mesmo que eu não tivesse as mesmas habilidades que as outras crianças nos esportes, não tinha nada que eu não pudesse aprender.
• Você foi muito descriminado pelos seus colegas?
Sim, quero dizer, isso não é legal, mas tem um tipo de prosperidade nisso. Eu gosto de ser do contra. A maioria das pessoas tem medo, é como, você pode zoar de mim o quanto quiser, mas no fundo tem medo de chegar onde eu estou.
• Parece que seus pais te apoiaram. Vocês ainda são muito próximos?
Sim, eu fui para casa semana passada. Eu, meu pai e meu irmão mais novo fizemos 9km de caminhada pela praia, para esse super recluso…aqui, eu posso te mostrar [pega o Iphone dele]. Nós fizemos essa dura caminhada para essa praia que ninguém conhece [se aproxima para mostrar as fotos de um lindo trecho da costa da Califórnia]. Nós caminhamos junto dessas falésias – a perspectiva foi perdida no iPhone mas se você cai, voce rolaria direto para a sua morte. Eu estou fazendo isso mais dramático do que é, mas foram 9km de ida e volta – eu cheguei em casa e literalmente desmaiei. Nós fizemos isso para o aniversário do meu pai porque ele fez 50 anos.
• Quais características você acha que seus pais passaram para você?
Meu pai é realmente analítico, lógico. Ele é engenheiro então eu ganhei esse senso matemático dele. E minha mãe é muito mais espiritual e despreocupada – ela tem essa coisa de espírito-livre nela; ela é muito aventureira e ama seus amigos. Então eu herdei esse amor por aventura e essa paixão pela vida, dela. É uma boa combinação porque eu estou constantemente brigando comigo mesmo. Eu fico “Eu sei o que eu deveria estar fazendo mas à merda com isso, eu quero é me divertir!”. [risos] Quando você está trabalhando, você fica tão de saco cheio da vida que eu tendo a compensar isso maquiando esses momentos com diversão. Eu viajo e absorvo o quanto eu posso entre os filmes e depois eu não me sinto mal quando eu desligo meu telefone por uns meses em uma filmagem,
• High School Musical te deu a sua carreira mas qual foi a realidade de fazer parte da ‘máquina-de-fazer-estrelas’ da Disney…Você achou isso sufocante ou você abraçou a causa?
Cara, isso foi um sonho realizado. [Mas] Não como se a fama fosse o ”gol” e isso foi o que eu fiz; não foi sobre isso, de jeito nenhum. Foi uma experiência de vida, um enriquecimento, e as histórias que nós contamos… High School Musical é a representação de quem eu fui naquele momento, todas as minhas crenças. Foi como se a minha história estivesse sendo contada – eu não posso negar, foi um pouco do que eu estava passando. No centro disso, estava ”Siga seu coração, siga seus sonhos, não deixe ninguém te puxar para trás – você pode realizar qualquer coisa.” Essa é uma ótima mensagem para sentir que você passando para o mundo e para as crianças. De vez em quando, um fã vem e diz “Hey cara, eu só queria te dizer o quanto HSM significou para mim…” e eles talvez me contem uma história sobre alguma coisa que eles fizeram diferente, como resultado de terem visto esses filmes. Eles não me pedem uma foto, eles apenas querem dizer isso e então vão embora. E eu vou te dizer uma coisa, cara, essas são as noites quando eu vou para casa e pego no sono com um sorriso no rosto.
• Esses ideais de High School Musical ainda são importantes na sua vida?
Eu não estou dizendo que você tenha que ser desse jeito. É apenas como eu sou. É o jeito que eu consigo viver comigo mesmo. Eu tenho esse tipo de culpa estabelecida se eu não sigo essas diretrizes…
• Você os segue rigorosamente ou você desvia ?
Em L.A. com todas as coisas loucas, não tem como você se desviar as vezes. Mas eu gostaria de olhar para a minha vida e dizer que eu permaneci fiel à maior parte dessas ideias.
• Quando você olha para as pessoas que você admira – Deep, Dicaprio, Brad Pitty – isso é inspirador pra você ser um galã e um bom ator?
Sim, é como se houvessem esperanças. Há esperanças. (risos)
• Você não é amigo do Dicaprio?
Ele tem sido muito legal para se encontrar comigo algumas vezes, eu queria poder dizer que nós somos amigos próximos. Ele é um cara legal.
• Cedo na sua carreira, ele atuou como um poeta gay do século XIX viciado em heroína. Esse é um passo muito grande para você agora?
É um tempo diferente agora, não há culpa nisso, é claro que eu adoraria ir e fazer alguma coisa desse tipo, mas é difícil que essas coisas aconteçam agora. É sobre encontrar aqueles papeis, mas eu não quero fazer isso só por fazer, você sabe, eu tenho que sentir isso aqui (coloca a mão no peito), as forças do Leo são, eu queria dizer, diferentes.. ele cedeu seus próprios caminhos para achar esses papeis e eles eram todos únicos para ele. Eu não vou tentar copia-lo, eu vou encontrar meu próprio caminho, seja ele qual for. Eu não sei ainda qual é, mas eu estou explorando, todos os dias, descobrindo.
• Então, onde você esta morando? Você comprou uma casa recentemente?
Há mais ou menos 2 anos, e eu ainda estou nela.
• É o lugar que tem cimento no chão, pra você poder andar de skate?
Não foi por isso que eu a comprei, só aconteceu desse jeito. Mas é uma casa boa, é como um espaço de arte, é quase como um loft em Nova York. Tem parede brancas para decorar, eu gosto de pintar, então eu estou tentado cobrir todas as paredes com arte, independentemente se eu fiz ou se é alguma coisa que eu “gostei”.
• Você nunca é visto em boates, você evita fazer cena de festeiro nas boates de L.A?
Eu não me divirto em boates, não sei como as pessoas fazem coisas como essa. É um grupo de pessoas que você não conhece, pessoas ‘bêbadas’ correndo ao seu redor, que são desagradáveis ou querem algo de você. Eu não sei como as pessoas conseguem se divertir em lugares como esse. Eu e meus amigos, nos todos temos namoradas e nós fazemos coisas de casal- como ir acampar há algumas semanas atrás, nós e nossas garotas, somos seis, três amigos e três namoradas, e nós fomos para o meio do nada, para essa pequena área de acampamento, onde não tinha agua corrida- muito difícil, nós estávamos correndo, armando armadilhas, sem sucesso, é claro.
• Como seria uma boa noite para você?
Provavelmente ir a um bom show, eu gosto muito de shows, o Coachella foi muito legal. Foram três noites com as minhas banda preferidas. Fantástico.
• E uma boa noite em casa?
Convidar um grupo de amigos e jogar ping-pong, videogames… relaxar. Eu sempre passo um tempo com a Vanessa também, nós lemos scripts de noite, fazemos coisas idiotas desse tipo.
• Você gosta de ter seu próprio espaço? Você e Vanessa não moram juntos, moram?
Não, não moramos.
• A casa de vocês fica perto?
Nós não ficamos longe, nós cronometramos isso, se não pararmos em sinais, e se pegarmos a rua da volta, você pode chegar lá em sete minutos e meio (risos). Sim, é muito divertido, nós não moramos juntos, mas passamos muito tempo juntos, mais do que não (no sentido de passar mais tempo juntos do que separados), você sabe? A casa dela ta sendo consertada agora, então ela está na minha casa.
• Vocês parecem ter uma maturidade emocional forte, o que ajuda quando se está em um relacionamento….
Sim – eu acho que sim. O que eu direi é que existe muito drama e distrações e, você sabe, besteiras nessa idade com mulheres que eu não preciso citar. Mas ao mesmo tempo eu estou podendo experimentar as maravilhas e a beleza das mulheres. Então estou ignorando todas as coisas negativas e ficando com as positivas, eu acho. E estar em um relacionamento realmente tem me ajudado a me manter focado. Eu acho que estar em um relacionamento a esse ponto definitivamente tem me mantido longe de muitas coisas que poderiam ter me distraído, poderiam ter evoluído para essas distrações. E eu estou me divertindo até mais.
• E quanto ao tempo que vocês passam separados?
Sim, quando estamos filmando… mas isso é o que mantém as coisas renovadas, eu acho. Também quando você está trabalhando, você realmente precisa estar focado. Pelo menos eu gosto de estar focado então esse tempo longe é importante. Então quando você volta as coisas estão melhores do que nunca.
• A intromissão dos paparazzis é um grande problema na sua vida?
Nos últimos dois anos eu aprendi a lidar com isso de certa forma. È como se você der fotos a eles, eles continuarão voltando. Existe toda essa filosofia que todo mundo tentou me alertar um bom tempo atrás, que era: Apenas dê a eles as fotos, só sorria e faça suas coisas. Então eu percebi que isso estava completamente errado, pois eles tinham exatamente o que queriam e voltariam no próximo dia. Então se você realmente não quer esse tipo de atenção em sua vida, você precisa ser discreto em tudo que for fazer e não recompensá-los.
• Isso é possível quando você vive em LA?
É difícil, mas estou dando um jeito. Eu uso entradas dos fundos, sei onde eu vou antes de sair de casa, paro em estacionamentos fechados e tenho um bom carro para fugas, um Audi S6. Um dia eu faço eles desistirem.
• Você sai disfarçado?
Não realmente porque eu não sou muito incomodado. Fãs não são um problema – Eu amo falar com os fãs. Eles geralmente são divertidos, e geralmente são garotas lindas para ser honesto. [risos]. Não é a pior coisa do mundo.
• Você não tem nada planejado para agora – você está esperando que seus próximos projetos venham através de sua produtora?
Espero que sim –nós estamos encontrando novos materiais legais. Também seria ótimo encontrar um ótimo diretor, que é apaixonado por um projeto e tem algum tipo de papel [para mim]. Esse é o melhor modo para se envolve um projeto. Então cruze seus dedos e torça para que algo assim apareça para mim. [risos]
• Você não estava discutindo sobre se tornar o novo Homem-aranha?
Sim, nós realmente tivemos uma reunião um tempo atrás. Teria sido um papel tão legal, incrível, mas você quer saber? Eu acho que o diretor Andrew Webb é muito, muito talentoso, um cara super legal e Homem-aranha é meu super-heroi favorito, então mal posso esperar para ver o que eles vão fazer com isso. Seria demais estar lá, mas… quem sabe?
• Como está se sentindo nesse estágio de sua carreira?
Eu nunca estive mais animado. Nesse exato momento eu sinto como se só estivesse começando a ficar interessante. Sempre houve um mapa para seguir, até agora… sempre havia algo como o próximo melhor tipo de trabalho para fazer e de alguma forma eu tive sorte suficiente para estar onde isso aconteceria.. Mas agora é como se qualquer coisa fosse possível… e este é um lugar bem interessante para estar. É um lugar difícil para se estar porque você precisa pensar por você mesmo, não tem ninguém te indicando a direção correta. Você precisa encontrar isso sozinho. Isso é estressante, mas também te dá uma sensação de poder. Pra falar a verdade eu não tenho um plano de jogo concreto nesse momento, mas eu vou continuar apostando o que eu tenho nisso por enquanto. E ver o que acontece…
Créditos: Zac Brasil
P.S.: Mais uma vez peço perdão pelo post atrasado, prometo que isso não vai acontecer mais. Obrigada pela compreensão. (:

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